28/10/08

CAMPANHA SOS CAGARRO 2008
O Cagarro é a ave marinha mais caracteristica dos Açores,estimando-se a sua população em cerca de 203.000 casais reprodutores.
Os seus cantos nocturnos são peculiares e inesquecíveis, sendo uma das aves mais antigas que existem à superfície da terra
Entre Março e Outubro, os Açores são procurados por esta ave marinha para a respectiva nidificação, sendo mesmo considerado o mais importante local do mundo utilizado para o efeito.
No fim de Outubro os cagarros juvenis, que já atingiram a plumagem e o tamanho adulto são abandonados, nos ninhos, pelos progenitores e, movidos pela fome, lançam-se ao mar, enfrentando várias ameaças :

A destruição do habitat de nidificação, através da introdução de plantas e animais exóticos, o crescimento urbano e da rede de estradas litorais,a captura e morte de adultos e crias para obtenção de isco, para alimentação ou ainda por pura crueldade,são factores que associados ao atropelamento e colisão de cagarros juvenis em estradas e localidades, contribuem para o aumento da elevada taxa de mortalidade que se verifica na época do outono.

Este ano salve um cagarro
Procedimentos para salvar um cagarro
Se encontrar um cagarro ferido ou desorientado faça o seguinte:
- Prepare uma caixa de papelão (por exemplo uma caixa de sapatos) e faça-lhe alguns furos.
- com uma camisola, casaco ou manta cubra o cagarro;
- Apanhe-o e coloque o cagarro na caixa de papelão;
- Leve o cagarro para casa e deixe-o dentro da caixa num local sem barulhos que o possam incomodar;
- Não alimente o cagarro, para que ele não se habitue;
- Na manhã seguinte, dirija-se a um local perto do mar;
- Solte o cagarro, deixando-o pousado no chão e afaste-se do local;
- Ao fim de pouco tempo, o cagarro começará a voar e encontrará o seu caminho.



25/10/08


há muito não sei de mim…
procuro-me no centro das cornucópias azuladas do fumo de um cigarro que, a espaços tenta combater a insónia, companheira permanente de existências sem asas
haverá um Deus das causas perdidas, das almas cansadas, a quem acender uma vela, a quem ensaiar uma prece?

que o vento que fustiga a noite é quase tão frio, quanto a tua ausência

15/10/08


O Vemos, ouvimos e lemos honrou este modesto blogue com o "Prémio Dardos", no qual

"se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

Quem recebe o “Prêmio Dardos” e o aceita deve seguir algumas regras:


1. - Exibir a distinta imagem;

2. - Linkar o blog pelo qual recebeu o prémio;

3. - Escolher quinze (15) outros blogs a que entregar o Prémio Dardos.


Dando cumprimento às regras,aqui estão, como sempre, os meus mais queridos


8ª edição
a janela de alberti
as mãos por dentro do corpo
cantigas de amigo
estados de alma
in@rq
linha de cabotagem
marulhos
cantigueiro
o farol
passages
perolas de ouro
selos difusos
tons de azul
traços e cores

13/10/08



DERIVA/XIII

Canção rente ao nada
No silêncio quieto
Da noite parada
Como quem buscasse
Seu rosto e o errasse

Sophia de Mello Breyner Andresen in Navegações

07/10/08


mar azul em tarde calma
crepúsculo
aurora boreal

não sei…

jamais saberei dizer-te das cores com que meus olhos te pintam

03/10/08


Olho com cuidado.
Desponta uma flor
pelas frinchas do muro.

Bashô, Matsuo Munefusa (1644-94)