Quando aqui não estás
o que nos rodeou põe-se a morrer
a janela que abre para o mar
continua fechada só nos sonhos
me ergo
abro-a
deixo a frescura e a força da manhã
escorrerem pelos dedos prisioneiros
da tristeza
acordo
para a cegante claridade das ondas
um rosto desenvolve-se nítido
além
rasando o sal da imensa ausência
uma voz
quero morrer
com uma overdose de beleza
e num sussurro o corpo apaziguado
perscruta esse coração
esse
solitário caçador
Al Berto in O Medo
11/07/09
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4 comentários:
Gosto muito de Al Berto particularmente quando as janelas abertas não encontram destino.
AL BERTO!!!!
Um poeta muito especial!!!!
BjkaS!
querida amiga,
deixo-te um beijo e um abraço especiais.
Há quanto tempo não assomava ao teu abrigo!
Beijinhos.
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