tal como és, assim te quero, e sempre
diverso cada dia do que foste;
cada imperfeito gesto que inventares
me fará desejar-te em outro verso.
Da arte do soneto feito mestre
no concurso sem regra da floresta,
na mais pequena folha te descubro
e no caule do vento é que te perco.
Da turva luz já retirei o emblema
que me sirva de rosto permanente
e venha o cabeçalho do poema;
e pedirei á noite que me empreste
um farrapo do manto incandescente
de que se veste, agora, para ter-te
António Franco Alexandre (Duende)
8 comentários:
Devemos ser como nos apresentamos aos outros, ser como somos é sermos verdadeiros e a única forma de não nos enganarmos a nós mesmos é erguermos o rosto em direcção a nós.
Estive a pensar seriamente nessas tuas palavras.
Decidi.
Vou mas é à rua a ver se encontro um gelado de chocolate derretido ao micro-ondas.
In@rq:
pensa...pensa...ou não penses...pode ser mesmo sem pensar?
e se decidiste,está decidido!
gelado... talvez 5ª feira, certamente derretido, mas sem microondas got it?
belíssimos, os dois textos que aqui nos deixas hoje. Beijinhos
Querida Ad Astra,
UMA ESCOlHA PERFEITA!!!
Bjks
Epá que escolha foi essa que sensibilizou tanta gente :S
Ad astra vê lá o que fazes por aí que a malta até agradece!?
(sou tão parva :| , mas tem dias que porto-me bem, raros mas existem)
Querida AD ASTRA,
quando for possivel passa pelo meu cantito, por favor!!!!
Bjks
E como eu gosto dele.
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