Elegía Suspirante
El amor enlazaba nuestros pasos, recuerdas?
Hacia mi corazón con indolente gracia
caía tu cabeza, recuerdas?, como cae
sobre el hombro del viento una rama de acacia.
Nos tendía sus brazos desnudos el aroma
de las frutas; tu alma se iba y regresaba
como si por instantes entreabriera los párpados.
Entre los dos estaba como un cuento el silencio.
Balbuceaba el agua lo que los dos callábamos.
la sombra de las hojas pasaba por tu rostro,
como suele el silencio pasar entre la música.
Desleía la tarde su pétalo en tus ojos.
Tu corazón se ha ido, ahora, con la fuente.
El viento habrá borrado los pasos en la arena,
borrado habrá el olvido mi huella por tu frente,
como borra el crepúsculo la luz con que te escribo.
Eduardo Carranza in Seis elegías y un himno
22/04/08
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13 comentários:
tão sombria...
,,,eleg ia...
beijO
Querida Ad Astra,
Mais um poema Lindo!!!!
este, não conhecia mesmo!!!
Brigados, amiga!!!
Bjkas
que bonito... ;) o meu espanhol é fracalhote. mas fiquei curiosa com o autor. un besito.
Vou escrever uma grande asneira.
UMA GRANDE ASNEIRA.
Lindo, lindo o poema e a imagem...bela conjugação.
Jinhos
Solicita-se vivamente que deixem de comentar o incomentável.
Agora
um
pouco
mais
em
baixo
mais
um
pouco...
ainda
mais...
e mais
...
mais
mais
um
cadinho
...
está
quase
...
Adoro quando fazem o que eu mando.
Belíssimo!
belo... muito...*
O vento levar-nos-á como ele tão bem sabe...
Bj. A.
onde
nada senão o silêncio:
extensamente
flutuação
Olá.
Viajei por aqui. Mas vou partir.
E desejo-te felicidades.
Manuel
O espanhol é realmente de uma grande musicalidade. Gostei muito.
Maravilhosas palavras!
Como seria agradável ouvir o som delas...
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