18/01/09



o vento castigando os ramos da velha laranjeira, indiferente ao pio agoniado das gaivotas que adivinham o aproximar da tempestade
sobre as letras de um poema de Rilke dançam as sombras quentes da vela
nas mãos de Menuhin o arco desliza no violino pintando de suave nostalgia as paredes da sala

houvesse um Domingo perfeito e tu estarias aqui…

7 comentários:

hfm disse...

Olho a árvore, oiço Menuhin, relembro as palavras de Rilke e, esquecendo a chuva miudinha que invade a cidade, projecto-me no mar e oiço a tua voz.

Belíssimo texto!

José Louro disse...

Belíssimo comentário este da hfm.

Unknown disse...

Querida AD ASTRA,

e um IMENSO SENTIR!!!!

Bjkas!!

hfm disse...

No dia da esperança - um beijo.

~pi disse...

como se em cada canto em cada corda do violino

em cada rumor

se adensasse

um verão ( redondo de frutos

e um outono ( doce de todas as cores das compotas




obrigada, querida ad astra,




~

hfm disse...

...e o time goes muito quickly!

E. Raposo disse...

Temperatura amena, vento fraco a soprar de sul... e... e... muita, mas muita humidade.

Aquela árvore mão tem folhas (só para o caso de não teres reparado).