Imagem: Helena Monteiro - Caneta/pincel com tinta da China
Quando amanhece penso:
Encontro-te no vento
virás abraçar-me como os ramos da árvore
e chegaremos ao coração da cidade
Ao meio-dia sei:
A distância do meu corpo ao teu grito
corresponde à do teu sopro ao meu ouvido
eis a anatomia do silêncio
De tarde fico exausta:
Circulo pelas ruas e roço-me nas praças
À noite adormecemos:
Será que te lembras? será que me lembro?
Amanhã alegro-me de novo:
Imagino a floresta, parto o espelho
e recomeço a ir ao teu encontro.
Teresa Balté in Poesia Quase Toda
05/08/09
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
10 comentários:
Anatomia do silêncio
na convicção
que existem vários silêncios
Primeiro agradecer a colocação do desenho neste espaço priveligiado, depois senti-lo tomar forma nas palavras que escolheste e que ressoaram "nos carrilhões bronzeos" da memória.
Olá A.
Não conhecia esta poetisa, pecado grave parece-me. Belissimo poema.
Bj.
Belo dueto de imagem e poema. O teu bom gosto de sempre.
Beijo.
Alegrar-se é ficar mais jovem,
não é ?
Cumprimentos meus
Muito bem
a eterna procura do amor. Sê feliz!
sofialisboa
...rasgo
de
cielo
azul
del
mar
en
tu alma
ad astra
llevando
velas
de
versos
llenos
de amor
y
fuente
del
corazon...
desde mis--- horas rotas----
te sigo ad astra , comparto
tu bello blog , con un fuerte
abrazo de sentimientos .
afectuosamente
ad astra:
jose
ramon...
Despertar de sensações, com o passar do tempo.
Recomeçar, sempre...
Bonito!
Enviar um comentário