e a lembrança que tira,até ser ele,
é doutro e mesmo,é ar da tua boca
onde o silêncio pasce e a noite aceita.
Donde estás,que névoa me perturba
mais que não ver os olhos da manhã
com que tu mesma a vês e te convém?
Cabelos,dedos ,sal e a longa pele,
onde se escondem a tua vida os dá;
e é com mãos solenes,fugitivas,
que te recolho viva e me concedo
a hora em que as ondas se confundem
e nada é necessário ao pé do mar.
Pedro Tamen
4 comentários:
Sublinho o último verso de uma beleza franciscana. Sublinho ainda o ressurgir de um blogue que batalhei em não apagar dos favoritos.
Lindissimo! Criatividade oceanica sem igual! Parabéns!
Nunca as areias voarão
mais alto
que os pássaros
Nunca as areias voarão
mais alto
que os pássaros
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