18/09/07


antes que se dilate a sombra da noite
o anjo branco faz a sua aparição
e fechando-se em minhas pálpebras, e abrigado nelas
expulsa com sua espada de fogo o mundo hostil que gira às escuras

e não há negro para ele nem para mim

8 comentários:

carteiro disse...

Que palavras lindas! É esse o começo dos nossos bons sonhos durante a noite? Aqueles cheios de luz em que estamos num sítio tão claro que pode não passar de um vazio cheio de luz... e então não está vazio.

TG disse...

e depois?
sonho ou levado a sonhar, sou,
nada mais que um esquecimento em mim contido....

um beijo

Anónimo disse...

Eia pá! eu tomo os comprimidos, tomo tomo.
mas deixa dizer-te que gosto mais do que escreves do que dos poemas que poes por ai dos outros.
por exemplo isto do anjo é tão tão lindo. hoje so queria ser o anjo
O_posição

Joana Roque Lino disse...

Olá :)
Gostei... muito, muito, muito deste teu poema. Não só porque está em português :), mas sobretudo porque está lá tudo ad astra. Lindo! bj

Luna disse...

Entre o mundo de luz e as trevas
Vivemos na dualidade
Mas se deixarmos o anjo branco
Nos embalar ao adormecer
Os sonhos são doces

Beijos
luna

avelaneiraflorida disse...

AD ASTRA,

QUE BOM!!!!
VOU DORMIR TANQUILA!!!!!

DEIXA-ME RAPINAR ESTAS LINDAS PALAVRAS, POSSO???

Bjks

tchi disse...

É o lugar de vós...

Rui Caetano disse...

O poema é bonito e faz-nos reflectir. Se quisermos nada em nós tem vazio, apenas angústia que vencemos com a nossa dedicação a nós mesmos.