Ad astra

18/09/07

antes que se dilate a sombra da noite

o anjo branco faz a sua aparição

e fechando-se em minhas pálpebras, e abrigado nelas

expulsa com sua espada de fogo o mundo hostil que gira às escuras

e não há negro para ele nem para mim

carteiro disse...: Que palavras lindas! É esse o começo dos nossos bons sonhos durante a noite? Aqueles cheios de luz em que estamos num sítio tão claro que pode não passar de um vazio cheio de luz... e então não está vazio.; 18/9/07 14:51
TG disse...: e depois?
sonho ou levado a sonhar, sou,
nada mais que um esquecimento em mim contido....

um beijo; 18/9/07 15:55
Anónimo disse...: Eia pá! eu tomo os comprimidos, tomo tomo.
mas deixa dizer-te que gosto mais do que escreves do que dos poemas que poes por ai dos outros.
por exemplo isto do anjo é tão tão lindo. hoje so queria ser o anjo
O_posição; 18/9/07 17:49
Joana Roque Lino disse...: Olá :)
Gostei... muito, muito, muito deste teu poema. Não só porque está em português :), mas sobretudo porque está lá tudo ad astra. Lindo! bj; 18/9/07 20:00
Luna disse...: Entre o mundo de luz e as trevas
Vivemos na dualidade
Mas se deixarmos o anjo branco
Nos embalar ao adormecer
Os sonhos são doces

Beijos
luna; 18/9/07 20:53
avelaneiraflorida disse...: AD ASTRA,

QUE BOM!!!!
VOU DORMIR TANQUILA!!!!!

DEIXA-ME RAPINAR ESTAS LINDAS PALAVRAS, POSSO???

Bjks; 18/9/07 21:46
tchi disse...: É o lugar de vós...; 19/9/07 22:03
Rui Caetano disse...: O poema é bonito e faz-nos reflectir. Se quisermos nada em nós tem vazio, apenas angústia que vencemos com a nossa dedicação a nós mesmos.; 21/9/07 16:06