30/10/07


por entre serenas tempestades e vagas de assustadora calmaria
navego meu barco de sonhos e mágoas
qual lua mansa sobre mar revolto
rumo a porto seguro
e sinto o salgado naufrágio da tua ausência

…ao longe, velas brancas envoltas nas brumas de um amanhecer distante…

7 comentários:

avelaneiraflorida disse...

Querida Astra,

mas o barco chega a bom porto!!!!!
A brisa ser-lhé-á favorável!!!!

BJks

Joana Roque Lino disse...

Ad astra,
Não posso partir sem antes dizer... que belo! Solta as palavras que há em ti... deixa-as voar. Um beijo :)

hfm disse...

"ao longe os barcos com flores" como diria o outro poeta.

Ad astra disse...

Avelã:até onde chega o barco,é um mistério ainda por decifrar

hfm nem mais...
"Só, incessante, um som de flauta chora..."


Jrl, my dear friend
voar, por agora, só tu e como sei que voltas rápido...
auguri,baci :)

hfm disse...

Ainda me terás de explicar porque achavas que eu não gostaria daquele poema de Sophia. Eu gosto de Sophia. Muito. Sophia é mar. E gosto ainda, particularmente, dos seus pequenos poemas, daqueles que tanto irritam alguns senhores(as) daqueles que estão convencidos que são donos da sabedoria, esquecem-se é dos sentimentos. Sophia sempre.

nana disse...

porque todos os dias,
todos,
haverá o amanhacer...

por mais distante.




x

TG disse...

...ao longe, longe do vento, primeiro que chegue, eu sento-me.
Algo que se sente, algo vindo vem, sem caminho, partida em sua chegada, minha terra em dupla semente....

um doce beijo