Sebastião Alba - Ninguém meu amor
Ninguém meu amor
ninguém como nós conhece o sol
Podem utilizá-lo nos espelhos
apagar com ele
os barcos de papel dos nossos lagos
podem obrigá-los a parar
à entrada das casas mais baixas
podem ainda fazer
com que a noite gravite
hoje do mesmo lado
ninguém como nós conhece o sol
Até que o sol degole
o horizonte em que um a um
nos deitam
vendando-nos os olhos
in «A Noite Dividida»
6 comentários:
Muito bonito ad astra... :) Bj grande
O Diniz Gonçalves terá que ser num futuro próximo, reconhecido como o poeta mais integro e coerente deste país. Mas não me admira que isso não suceda. No entanto saudo-te por o divulgares no teu azul...
Beijo
É Carlos, não encontro justificação para tão pouco reconhecimento. Talvez pela vida que levou, talvez por recusar as normas e imposições da sociedade.
Para mim a poesia dele reveste um ternura sensual, dificil de encontrar.
Beijinho para ti meu amigo
Que saudades de ti!
Chegaste e não disseste nada!
Porque me abandonas, se sabes que és a minha lufada de ar fresco?
Vai ver o teu correio electrónico tens lá um presente.
Espero que gostes, e principalmente que finalmente percebas!!!
RF
AD ASTRA,
QUE COMBINAÇÂO de palavras e da imagem!!!!!!
Que bonito ficar aqui a olhar!!!!
Bjks
MONDRIAN!!!
Gosto quase tanto como da Paulinha Rego ou do Carlos Carreiro do dali e do vicente
Mas gosto mesmo é da "Kaldo" mas n knorr, a tal frida...ja viste que sei quase todos os teus gostos?
è pa poder falar contigo destas coisas importantes, e parecer que sei
o_posiçao
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