30/11/07
27/11/07
Canción de la espera
Espero tu sonrisa y espero tu fragancia
por encima de todo, del tiempo y la distancia.
Yo no sé desde dónde, hacia dónde, ni cuándo
regresarás... sé sólo que te estaré esperando.
En lo alto del bosque y en lo hondo del lago,
en el minuto alegre y en el minuto aciago,
en la función pagana y en el sagrado rito,
en el limpio silencio y en el áspero grito.
Allí donde es más fuerte la voz de la cascada,
allí donde está todo y allí donde no hay nada,
en la pluma del ala y en el sol del ocaso,
yo esperaré el sonido rítmico de tu paso.
Comprendo que de mí ya se ría la gente
al ver cómo te espero desesperadamente.
Cuando todos los astros se apaguen en el cielo,
cuando todos los pájaros paralicen el vuelo
cansados de esperarte, ese día
lejano yo te estaré esperando todavía.
No importa: aunque me digan todos que desvarío,
yo te espero en las ondas musicales del río,
en la nube que llega blanca de su trayecto,
en el camino angosto y en el camino recto.
Niño, joven o anciano, sonriendo o llorando,
en el alba o la tarde, yo te estaré esperando,
y si me convenciera que ese ansiado día
no habría de llegar, también te esperaría.
José Angel Buesa in Babel
Publicada por Ad astra à(s) 27.11.07 14 comentários
26/11/07
De que estou cansado, não sei,
[…]
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22/11/07
Publicada por Ad astra à(s) 22.11.07 11 comentários
21/11/07
Desejaria enrolar-me numa folha e dormir na sombra.
E germinar no sono, germinar na árvore.
Tudo acabaria na noite, lentamente, sob uma chuva densa.
Tudo acabaria pelo mais alto desejo num sorriso de nada.
No encontro e no abandono, na última nudez,
respiraria ao ritmo do vento, na relação mais viva.
Seria de novo o gérmen que fui, o rosto indivisível.
E ébrias as palavras diriam o vinho e a argila
e o repouso do ser no ser, os seus obscuros terraços.
Entre rumores e rios a morte perder-se-ia.
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19/11/07
Por uma escada abaixo
Os meus desejos balouçam-se
Em meio de um jardim vertical.
Na Múmia a posição é absolutamente exata
Música longínqua
Música excessivamente longínqua,
Para que a Vida passe
E colher esqueça aos gestos
Fernando Pessoa -Cancioneiro
-Nem todas as chuvas atingem o solo, algumas evaporam-se enquanto estão ainda a cair -
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18/11/07
Sinto que também tu a vês rondar, sombra de negro vestida, rindo irónica, indiferente e insensível ao tempo que por direito te devia esperar
apertas-me a mão, sorriso calmo e cansado, como a pedir que a tire dali, que não a deixe ganhar
e eu tento afastá-la da única forma que sei, com as únicas armas que tenho
… meus braços para te abraçar…
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16/11/07
um dia vou escrever chilreios de pássaros, céus azuis, campos de flores
mãos dadas, sorrisos alegres
e uma alvorada de mil cores
um dia… não hoje
hoje escrevo rosto em traço cerrado, névoas de silêncio pesado,
negro céu carregado, vento de sopro gelado
e uma mão cheia de amanhãs adiados
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13/11/07
Cumpria-se Novembro na primeira hora daquela tarde
antes que a chuva chegasse aberta para lavar o jardim com mansidão
e humedecesse meus olhos pela cor perdida,
procurei azul …
cumpria-se Novembro e naquela tarde que era quase uma noite, olhei o céu e a sua luz empalidecera também.
quem pôde desbotar as cores dos meus olhos?
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12/11/07
Balada de sempre
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07/11/07
falta talvez, apenas um passo
sobram sorrisos alegres, palavras amáveis…
máscaras moldadas em ausências de ti
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04/11/07
no lado vazio da noite perturba silêncios
São dedos, libertos do medo...
dedilham ternura, desvendam segredos
E cristalinas lágrimas, tecidas de sonho por cumprir
imitam gotas de chuva
Publicada por Ad astra à(s) 4.11.07 8 comentários
02/11/07
Dando cumprimento ao desafio que me foi lançado, aqui vai:
1) Sem escolher, pegar no livro mais próximo;
2) Abri-lo na página 161;
3) Na referida página procurar a 5ª frase completa;
4) Transcrever na íntegra para o seu blogue, a frase encontrada;
5) Passar o desafio a 5 bloggers;
“ Começamos a falar de progresso.Disse que a questão de fazer o bem ou fazer o mal, cada um de nós decide por si, sem esperar o momento em que a Humanidade chegue a uma conclusão sobre isso, através do desenvolvimento progressivo"
Anton Tchekov
A minha vida - relato de um provinciano
E agora passo o desafio a : Palavras previamente Ensaiadas, As mãos por dentro do corpo, Urbanidades, Selos difusos e Marulhos
Publicada por Ad astra à(s) 2.11.07 7 comentários