04/11/07

Longinqua e calma melodia
no lado vazio da noite perturba silêncios

São dedos, libertos do medo...
dedilham ternura, desvendam segredos

E cristalinas lágrimas, tecidas de sonho por cumprir
imitam gotas de chuva
.

8 comentários:

hfm disse...

Gostei muito desta "imitação"; assim se tece a poesia.

Joana Roque Lino disse...

palavras tuas que dedilham ternura nos sonhos por cumprir... gostei ad astra. Beijos

un dress disse...

a música e a dança dos dedos à chuva...



:)

avelaneiraflorida disse...

Querida Ad Astra,

é o segundo cantinho onde encontro as saudades da chuva...

E de repente, apercebo-me que a minha àgua me faz falta...

Bjks

vieira calado disse...

Pequeno e esbelto poema.
A imagem que nos trás também é muito bonita.

Gi disse...

Melancólica, quase triste esta balada e mesmo assim tem "A beleza das coisas tristes" como costumo dizer.

Um beijo, noite feliz. Que os sonhos se cumpram

carteiro disse...

são tantas as cores que não sabemos ordenar, os movimentos que não percebemos e os sons que não nos fazem sentido. subitamente entra em nós uma melodia e... somos a melancolia das nossas lágrimas.

nana disse...

e o arco-íris, sem sol para fazê-lo nascer, irrompe da chuva, mesmo assim, a imitar força de vida.



....



beijo.
:o)