I Pagliacci de LeonCavallo- Vesti La Giubba
Porque hoje as palavras são o silêncio feito de ausências.
... de lava e de mar...
Porque hoje as palavras são o silêncio feito de ausências.
Publicada por Ad astra à(s) 30.7.07 5 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 30.7.07 7 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 28.7.07 7 comentários
hoje tem estrelas,
gosto de estrelas
as estrelas não cabem onde se possa guardar
nada verdadeiramente belo,
cabe onde se possa guardar
Publicada por Ad astra à(s) 25.7.07 7 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 25.7.07 9 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 24.7.07 6 comentários
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Publicada por Ad astra à(s) 22.7.07 4 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 21.7.07 7 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 20.7.07 6 comentários
Vivo del mar?...
(El mar por mí ha nacido
y al sol del mar mi soledad se acoge.)
Canto a la soledad:
Mar de la soledad por qué no brillas?
Mar de tu soledad vive mi cuerpo.
Mi soledad sin piel también te busca.
Soledad soy del mar para cantarte!
Tendido en ti, mi soledad, espero
que al sol de ti mi soledad responda.
-Sobre la soledad del mar que vivo
desnudo en soledad, qué mar se esconde?
(...)
Emilio Prados
Publicada por Ad astra à(s) 19.7.07 1 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 19.7.07 3 comentários
Hoje apetece-me partilhar um poema de que gosto particularmente, extraído do livro A Base e o Timbre de Fernando Echevarria, que este ano foi o vencedor com "Obra Inacabada", do Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen.
Iluminar-se a análise
por trás de cada ponto da pupila
desembacia a base
de ver. E ver culmina
na ordem luminosa por onde as mãos se fazem
inteligência que desliza
e arde quase
no material que surge análise
da ciência divina.
Benzo-me em nome da melancolia,
ciência teológica que funda
sermos a história reflectida
de não haver nenhuma,
senão a de um espelho que ilumina
os pensamentos da sua face pura
e onde sermos pensados nos inclina
a ver história onde só há leitura
do esquecimento e da melancolia,
ciências da lógica absoluta.
Publicada por Ad astra à(s) 18.7.07 4 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 17.7.07 11 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 16.7.07 4 comentários
Vá hoje é Domingo. Bom dia para vos dar uma prenda...Deliciem-se
Publicada por Ad astra à(s) 15.7.07 6 comentários
Esta madrugada vi Retrato de uma Senhora. Uma adaptação ao cinema da novela clássica de Henry James com realização de Jane Campion, (a mesma de O Piano) , e tendo nos principais papéis Nicole Kidman, John Malkovich e Barbara Hershey.
Gostei!
Publicada por Ad astra à(s) 15.7.07 3 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 14.7.07 5 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 13.7.07 2 comentários
Y resbaló el amor estremecido
por las mudas orillas de tu ausencia.
La noche se hizo cuerpo de tu esencia
y el campo abierto se plegó vencido.
Un ayer de tus labios en mi oído,
una huella sonora, una cadencia,
hizo flor de latidos tu presencia
en el último borde del olvido.
Viniste sobre un aire de amapolas.
Como suspiros estallando rojos,
bajo el ardor de las estrellas plenas,
los labios avanzaron como olas.
Y sumido en el sueño de tus ojos
murió el dolor en las floridas venas.
Dionisio Ridruejo
Publicada por Ad astra à(s) 9.7.07 3 comentários
É naquele remoto sopro dentro do coração
que cada um reconhece o seu destino.
O sonho mais proibido: a ideia de um infinito
por fim quotidiano deixado em sorte
ao corpo do amor.
Rendido e prisioneiro para conservar intacto
o seu sabor, subtraído ao vazio havido entre as coxas
longamente, em vão, como a água que todavia desliza da mão.
Paolo Ruffilli
Publicada por Ad astra à(s) 8.7.07 2 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 7.7.07 4 comentários
Eu sei,
Às vezes o que faz sentido é desistir
Baixar os braços, encolher os ombros
Deixar o tempo correr
Sem ter de escolher, sem ter de decidir
"…E, no entanto, é preciso cantar,
mais do que nunca é preciso cantar…"
"Ser como um rio que fluí
Silencioso no meio da noite
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas no céu, reflecti-las
E se os céus se pejam de nuvens
Como o rio as, nuvens são água;
Reflecti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas"
E eu estou aqui
Publicada por Ad astra à(s) 5.7.07 4 comentários
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.
Alberto Caeiro
Publicada por Ad astra à(s) 2.7.07 4 comentários
De tanto amor a minha vida tingiu-se de violeta
e andei de senda em senda como as aves cegas
até chegar á tua janela, meu amor:
tu sentiste um rumor de coração partido
e então das trevas subi ao teu peito,
sem ser e sem saber fui à torre do trigo,
surgi para viver nas tuas mãos,
saí do mar para a tua alegria.
Ninguém pode contar o que te devo, é evidente
o que te devo, amor, e é como uma raiz
nascida na Araucânia, o que te devo,amor.
É sem dúvida estrelado tudo o que te devo,
e o que te devo é como o poço duma zona silvestre
onde o tempo guardou relâmpagos errantes
Neruda – Soneto LXIV
Publicada por Ad astra à(s) 2.7.07 3 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 1.7.07 3 comentários
Publicada por Ad astra à(s) 1.7.07 2 comentários