Como sempre, lá estava ele, no banco do jardim, tendo por companhia fiel aquela que nunca o deixava só, a garrafa do vinho.
Indiferente à beleza do dia, indiferente aos que, indiferentes, passavam.
A barba amarelada pelo esquecimento, numa face enrugada, certamente de mágoa e tristeza, olhar espezinhado pela vida.
E afinal também ele, num passado distante, teve uma mãe que o acarinhou, um filho a quem amou, sonhos e ambições no olhar. Num outro olhar diferente…
Eu … eu, continuei, pois hoje é Domingo e o Sol vestiu a ilha.
4 comentários:
Se o sol vestiu a ilha foi para aquecer um coração!!!!
Talvez daquele homem sentado na beira da vida...
Ainda bem que o sol vestiu a ilha!!!
Gosto muito da tua sensibilidade... e do teu poema. Bjs
Obrigada pelo comentários e obrigada por esta ilha vestida de sol.
Gostei muito!
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