08/07/07

Sopro


É naquele remoto sopro dentro do coração
que cada um reconhece o seu destino.
O sonho mais proibido: a ideia de um infinito
por fim quotidiano deixado em sorte
ao corpo do amor.
Rendido e prisioneiro para conservar intacto
o seu sabor, subtraído ao vazio havido entre as coxas
longamente, em vão, como a água que todavia desliza da mão.

Paolo Ruffilli

2 comentários:

TG disse...

e é naquele remoto sopro,
que pulsam duas,
neste presente coração...

Unknown disse...

Bem bonito!
Gostei do blogue.